- Seguimento em Atualizar seu Plano de Prevenção -
O PPR
deve ser compatível também com o programa da família, se ela estiver fazendo um
porque muitas não fazem. Deve se tornar um hábito. Temos que adquirir o hábito
de praticar o programa de prevenção. É preciso revisar e atualizar os programas
de tempos em tempos regulares e prestar atenção em reconhecer novos problemas
(sinais e sintomas que ameaçam a sobriedade).
O PPR
deveria se tornar parte e integrar a recuperação, ao menos na metade do
tratamento (já e disse isso e repito) com treinamento e reconhecimento dos
sinais e sintomas que todos têm. A consequência disso vai ser uma sobriedade
confortável e a garantia de que se tem um reconhecimento de recaída, que se
podem identificar os próprios sinais e que tem um plano de ação para não
permitir que estes se desenvolvam, aqui terminamos com os nove passos do
Programa de Prevenção à Recaídas que você vai trabalhar daqui em diante. Aqui terminamos esta parte. Mas tem a próxima
que é muito importante. A família.
- O envolvimento da família –
Em
grande parte dos casos o adicto é o primeiro membro a perceber que está
descontrolado e precisa de ajuda. A não ser nos casos do crack em que as coisas
começam a sumir, a família entra em desespero e quer ajuda, mas grande parte
das vezes não consegue porque some.
Mas as maiorias dos familiares recusam o fato
de que eles têm um problema e que precisa de tratamento especializado.
Acreditam que é só parar de usar, que ele é apenas um sem vergonha. Esses
membros da família negam seu papel na família dependente jogando seus problemas
pessoais e familiares no adicto.
Ele é o
bode expiatório, tudo acontece por causa dele. Desenvolvem expectativas irreais
de como tudo vai melhorar com a abstinência, e, quando não são alcançadas
agridem o adicto pelo fracasso, embora ele esteja fazendo seu programa de
recuperação com sucesso. Mas continuamos
na próxima postagem.
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